O cinegrafista Thiago Leonel Fernandes da Motta, de 40 anos, será cremado nesta quarta-feira (5) no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Ele foi assassinado a tiros no último sábado (1º) pelo policial penal Marcelo de Lima.

Thiago era cinegrafista, fotógrafo, diretor de fotografia e sambista. O corpo dele foi liberado do Instituto Médico legal no fim da manhã da última segunda (3). O crime foi cometido em um bar em frente ao Maracanã, após a partida do Flamengo contra o Fluminense pela final do Campeonato Carioca.

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Já Bruno Tonini Moura, de 38 anos, amigo de Thiago, que ficou gravemente ferido durante o tiroteio, ainda está internado no CTI do Hospital Badim, na Tijuca.

Segundo informações do portal G1, a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro não está convencida que o agente penal baleou os dois torcedores do Fluminense tendo como motivação uma discussão por um pedaço de pizza.

Ainda de acordo com o jornal, nesta segunda-feira (3), a polícia recolheu imagens de câmeras da região. Agentes da Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que abriu um procedimento administrativo disciplinar (PAD) para apurar a conduta do agente Lima, também estiveram no local para tentar colher informações.

O policial penal foi transferido para a cadeia pública de Niterói. Após o crime, ele tentou fugir, mas foi preso em flagrante. Durante a audiência de custódia, a Justiça converteu a prisão em preventiva e determinou a transferência dele.

Edição: Mariana Pitasse