Rio de Janeiro

FAKE NEWS

Instagram alerta usuários que pedem para seguir Regina Duarte sobre informações falsas

Atriz e ex-secretária especial de Cultura do governo Bolsonaro tem mais de 2,9 milhões de seguidores na rede social

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
regina duarte
Rede social alertou usuários sobre disseminação de notícias falsas feita pela ex-integrante do governo Bolsonaro - Reprodução e Roberto Castro/Mtur

A rede social Instagram está alertando pessoas que tentam seguir a conta da atriz bolsonarista Regina Duarte por conta do grande volume de notícias falsas publicadas frequentemente por ela. Regina tem conta verificada com o endereço @reginaduarte e possui mais de 2,9 milhões de seguidores.

"Tem certeza que deseja seguir reginaduarte? Esta conta publicou repetidamente informações falsas que foram analisadas por verificadores de fatos independentes ou que era contra nossas Diretrizes da Comunidade", informa a rede social, quando um usuário clica em "seguir" na conta @reginaduarte, página oficial da atriz.

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Regina integrou o governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2020, quando esteve à frente da Secretaria Especial de Cultura. Apesar de ter permanecido no cargo por apenas três meses, a atriz passou a ser rejeitada pela maioria da classe artística e perdeu espaço até mesmo na TV Globo, onde era considerada como um nome do primeiro escalão da emissora.

Durante o tempo em que esteve no governo federal, Regina foi bastante criticada pela classe artística por se ausentar do debate em momentos importantes, como na reivindicação da categoria por apoio financeiro para enfrentar a pandemia da covid-19 ou pela falta de comunicados e condolências da Secretaria na morte de figuras importantes da cultura brasileira, como os músicos Moraes Moreira e Aldir Blanc e o escritor Rubem Fonseca.

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Mesmo fora do governo, Regina continuou sendo defensora e entusiasta do bolsonarismo. Nas redes sociais, a atriz costuma publicar notícias de procedência duvidosa, de sites desconhecidos e informações falsas seja sobre os supostos benefícios proporcionados pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro, seja por disseminar "fake news" contra o presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores.

Edição: Eduardo Miranda