Rio de Janeiro

MONKEYPOX

Segunda morte por varíola dos macacos é confirmada no estado do Rio

Vítima é um homem de 31 anos com comorbidades; é o terceiro óbito registrado no país

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
A varíola dos macacos foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma emergência sanitária global em julho deste ano - Foto: Getty Images/iStockphoto

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou na última segunda-feira (3) a segunda morte por varíola dos macacos no estado. É o terceiro óbito em decorrência da doença no Brasil. A vítima é um homem de 31 anos que morava em Mesquita, na Baixada Fluminense. Segundo a SES, ele sofria de baixa imunidade e comorbidades.

Leia mais: Varíola dos macacos: especialista desmente mitos e boatos sobre a doença

O paciente foi internado no dia 31 de agosto no Instituto Nacional de Infectologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e no dia 2 de setembro foi transferido para o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, na capital fluminense, onde permaneceu desde então.

A secretaria informou também que o homem foi tratado com o medicamento experimental tecovirimat, que proporcionou melhora parcial das lesões, mas no último sábado (1º) ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e veio a óbito.

O vírus

Nomeada de monkeypox, a varíola dos macacos foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma emergência sanitária global em julho deste ano, por causa da expansão da doença em vários países e do risco de contaminação.

Leia também: Eleição de bancadas estadual e federal do RJ seguiram Lula e Bolsonaro, dizem analistas

De acordo com a SES-RJ, na última segunda-feira (3), o estado do Rio registrava 1.064 casos confirmados da doença e 123 prováveis. Além de outros 384 casos suspeitos em investigação e 2.043 casos descartados.

A primeira morte no estado foi confirmada em agosto deste ano, em Campos dos Goytacazes, na região norte. Já no país, a primeira morte ocorreu em julho no estado de Minas Gerais. Em ambos os casos, as vítimas também apresentavam comorbidades.

Edição: Jéssica Rodrigues