Rio de Janeiro

Monkeypox

Rio abre posto de testagem para varíola dos macacos nesta sexta (19)

Secretaria estadual de Saúde planeja inaugurar outros três postos de atendimento na capital e região metropolitana

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Exames do tipo PCR, também aplicados com o novo coronavírus, podem identificar se uma pessoa está infectada com varíola de macacos - Agência Brasil

Na tarde desta sexta-feira (19), a Secretaria Estadual de Saúde do Rio (SES) abre o primeiro posto de coleta de material para testagem de casos suspeitos de varíola dos macacos, localizado no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado (Iaserj), no Maracanã, na zona Norte da capital.

Além desse, segundo a SES, ao longo da semana serão abertos pelos menos outros três postos na capital e região metropolitana.

Leia também: Qual o cenário da varíola dos macacos no Brasil? , com a infectologista Luana Araújo

Na próxima terça-feira (23), um posto passará a funcionar no anexo à UPA Colubandê, em São Gonçalo, na região metropolitana. 

Em parceria com a Prefeitura de Nova Iguaçu, um terceiro posto de coleta passará a funcionar no centro de Saúde Vasco Barcelos, como referência regional, atendendo os municípios da Baixada que não possuem serviço de coleta.

Além desses, um quarto posto será aberto no Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A coleta de material nos postos será realizada apenas em pacientes encaminhados pelas unidades de saúde da rede pública, após exame clínico que indique a suspeita de contaminação.

O encaminhamento precisa ser feito por uma unidade da rede pública para que os casos suspeitos possam ser notificados e acompanhados adequadamente pelas vigilâncias municipais e estadual.

As amostras serão recebidas pelo Laboratório Central Noel Nutels e enviadas para análise nos laboratórios referenciados pelo Ministério da Saúde no RJ.

Após o atendimento nos postos de coleta do estado, o paciente deverá retornar à unidade de saúde onde ele recebeu atendimento médico para saber o resultado do teste. Os municípios receberão informações sobre o fluxo de encaminhamento dos pacientes a partir de uma unidade de saúde local.

Edição: Mariana Pitasse