Rio de Janeiro

fim da greve

Depois de 11 dias de paralisação, acordo de garis com Comlurb põe fim à greve no Rio

Trabalhadores aceitaram proposta original de reajuste salarial e aumento do reajuste do tíquete alimentação

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
A paralisação foi iniciada no último dia 28 de março no Rio de Janeiro - Tânia Rego/ Agência Brasil

Depois de 11 dias, na noite da última quinta-feira (7), a greve dos garis do Rio de Janeiro chegou ao fim. A decisão foi tomada em audiência de conciliação entre a  Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) e o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro (Siemaco-Rio), com mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT).

A paralisação foi iniciada no último dia 28 de março.

A proposta feita na audiência e depois validada como acordo em assembleia dos trabalhadores na porta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no centro da cidade, manteve a proposta original de reajuste salarial mas elevou o percentual do tíquete alimentação, que passou de 3% para 6% a partir de março deste ano.

 

Também inclui reajuste salarial de 6% a partir de março mais 2% nos salários em agosto; novo reajuste residual em novembro, correspondente à diferença do que for dado de aumento pela prefeitura aos servidores municipais; reajuste de 6% no tíquete alimentação; adicional de insalubridade de 20% para as agentes de preparo de alimentos (APAs); conclusão da implantação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), retroativo a janeiro.

Em relação aos dias parados na greve, ficou acertado que cinco dias serão compensados e os demais descontados, sendo um dia a cada mês. Para quem seguiu a orientação do Siemaco e retornou ao trabalho durante as chuvas serão três dias descontados. Para quem permaneceu em greve direto, serão seis dias descontados.

Agora, o sindicato negocia com o prefeito Eduardo Paes (PSD) para que os dias parados sejam compensados.

Edição: Mariana Pitasse