Rio de Janeiro

MEMÓRIA

No Rio, "Festival Justiça por Marielle e Anderson" divulga programação gratuita no Circo Voador

Evento no dia 14 marca os quatro anos desde o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Festival é um grito por justiça por Marielle e Anderson em uma homenagem cultural com oficinas, shows e debates - Daniel Ramalho / AFP

O Instituto Marielle Franco divulgou esta semana a programação do "Festival Justiça por Marielle e Anderson" que acontece na próxima segunda-feira (14) no Circo Voador, na Lapa, região central do Rio de Janeiro. O evento marca os quatro anos desde o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.

Leia mais: Perto do quarto aniversário do crime, caso Marielle chega ao quinto delegado no Rio

Artistas como Karol Conka, Jessica Ellen, BK, MC Martina, Marina Iris, MC Zuleide e Lelle estão confirmadas. Além de shows, o evento contará com rodas de conversa, oficinas, poesia e espaço recreativo para crianças. Toda programação do Festival é gratuita e será exigido o comprovante de vacinação contra a covid-19. 

As atividades começam às 16h com o tema "Estamos Prontas: A Radical Imaginação Política das Mulheres Negras" sobre o legado de mulheres negras na política e os desafios para as eleições deste ano. As famílias de Marielle e Anderson vão compartilhar seus pedidos por justiça na abertura do evento.

Diante de mais um ano sem respostas sobre quem mandou matar Marielle e por que motivo, o mês de março será dedicado à memória da vereadora com atividades em todo país. O Instituto está construindo uma agenda colaborativa de homenagens e pedidos de justiça para quem quiser propor ações virtuais e presenciais.

Para acompanhar o processo de investigação e resolução do caso, o Instituto enviou um ofício solicitando uma reunião com o governador Claudio Castro (PL) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) neste marco dos quatro anos desde o assassinato. O Comitê Justiça por Marielle e Anderson é composto pelas famílias e as organizações Justiça Global e Anistia Internacional.

Edição: Clívia Mesquita