Rio de Janeiro

RÉVEILLON

Prefeitura do Rio decide realizar queima de fogos em Copacabana; saiba como será a festa

"Claro que vai ter aglomeração, não está proibida no Rio de Janeiro", afirmou prefeito Eduardo Paes

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Copacabana reveillon
Prefeitura informou que mar de Copacabana terá 10 balsas para que fogos sejam acionados a partir do primeiro minuto de 2022 - dhani b | Riotur

O prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou no fim da tarde desta quinta-feira (9) que a capital fluminense terá queima de fogos na virada do ano para 2022 em 10 pontos da cidade. Não haverá shows, mas 25 torres de som tocarão músicas ao longo dos mais de quatro quilômetros da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.

Além da tradicional queima de fogos de Copacabana, que em anos anteriores costuma reunir mais de 1 milhão de pessoas, também haverá fogos de artifício nos seguintes pontos e bairros: Flamengo, Barra da Tijuca, Recreio, Piscinão de Ramos, Ilha do Governador, Igreja da Penha, Parque Madureira, Bangu e Praia de Sepetiba.

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Em Copacabana, as torres de som farão a contagem regressiva para a chegada de 2022. A queima de fogos partirá de 10 balsas colocadas no mar e terá duração de 16 minutos. Paes afirmou que a festa na cidade está sendo patrocinada exclusivamente pela Prefeitura.

Diferentemente de anos anteriores, não haverá esquema especial para o transporte público na chegada a Copacabana. As linhas de ônibus não terão reforço de carros extras e o metrô não funcionará 24 horas. A partir de 20h do dia 31 de dezembro, linhas de ônibus que passam por Copacabana não entrarão no bairro e deixarão os passageiros em bairros vizinhos - Botafogo, Lagoa e Ipanema.

O bloqueio de carros no bairro começará às 19h da véspera da virada. Moradores, hóspedes de hotéis e trabalhadores com comprovante terão a entrada de carro permitida nas vias do bairro até as 22h. Também fica proibido a partir das 18h o estacionamento de veículos ao longo da Avenida Atlântica.

Na coletiva de imprensa, Eduardo Paes afirmou que a vontade da Prefeitura do Rio era contratar a cantora Anitta como atração de um palco principal em Copacabana, mas que o show iria contra as recomendações do comitê científico da cidade.

O prefeito admitiu, ainda, que poderá haver aglomeração e que a mesma não está proibida na cidade. Mas pediu que pessoas que estejam doentes ou com sintomas de gripe ou covid-19 fiquem em casa.

Idas e vindas

No último sábado (4), Eduardo Paes disse nas redes sociais que a festa de réveillon na Praia de Copacabana havia sido cancelada por conta da pandemia da covid-19 e da epidemia da gripe Influenza A (H3N2). Horas depois, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), afirmou que a decisão oficial sobre a festa ainda não era definitiva.

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Ao longo da semana, Paes e Castro fizeram declarações desencontradas. Uma das razões para a indecisão foi o fato de que o comitê científico da Prefeitura do Rio havia liberado a festa enquanto o órgão equivalente no governo do estado havia feito restrições à comemoração.

O prefeito da capital e o governador do estado chegaram a combinar uma reunião conjunta com técnicos da área de saúde, mas logo em seguida o encontro foi desmarcado. Nesta quarta-feira (9), ao anunciar que a festa da virada vai ocorrer, Paes mencionou Castro como a autoridade que deu aval para liberação do evento.

Edição: Eduardo Miranda