Rio de Janeiro

CRIME HEDIONDO

Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores do Rio anuncia expulsão de Dr. Jairinho

Partido Solidariedade já havia anunciado expulsão do vereador; Conselho Regional de Medicina avalia punição

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Em razão da prisão, o vereador teve sua remuneração imediatamente suspensa e está formalmente afastado do mandato - Câmara Municipal do Rio

No início da noite desta quinta-feira (8), o Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiu por unanimidade excluir o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) da comissão. Segundo informações repassadas pelo vereador Chico Alencar (Psol) à imprensa, a decisão foi justificada pelo fato do vereador ter perdido todas as condições para exercer essa função.

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Chico Alencar também afirmou que foram solicitados ao Judiciário os autos da investigação que determinaram a prisão de Jairinho, a fim de possível representação contra o vereador. "O Psol acionará a Justiça para que ela determine, imediata e cautelarmente, o afastamento do vereador do mandato, até a conclusão do processo", completou o parlamentar.

Na tarde desta quinta (8), o presidente da Câmara Municipal, Carlo Caiado (DEM), suspendeu a sessão da Casa para antecipar a reunião do Conselho de Ética do qual Jairinho fazia parte. 

Também no início da tarde o partido Solidariedade informou à impressa que encaminhou ao conselho da Casa um pedido de expulsão sumária do vereador Dr. Jairinho. A solicitação foi feita pela Comissão Executiva Nacional do partido.

"Manifestamos nosso repúdio a todo e qualquer tipo de maus tratos e violência, principalmente contra crianças e adolescentes", afirma um trecho da nota divulgada pelo Solidariedade.

O vereador já estava afastado e licenciado do partido antes do anúncio de sua prisão realizada na manhã desta quinta (8).

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Ainda nesta quinta (8), após a prisão de Jairinho, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) anunciou que instaurou sindicância para investigar uma possível punição contra o vereador, que tem registro para atuar como médico, apesar de nunca ter exercido a profissão.

Em razão da prisão, o vereador teve sua remuneração imediatamente suspensa e está formalmente afastado do mandato a partir do trigésimo primeiro dia, segundo regimento interno da Câmara. 

Edição: Eduardo Miranda e Mariana Pitasse