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Após espuma, estação de tratamento de água volta a operar com 100% da capacidade no Rio

Segundo a Cedae, o abastecimento pode levar até 72 horas para ser normalizado nas regiões atendidas pelo sistema Guandu

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Cedae possui a maior estação de tratamento de água do mundo, a Guandu, localizada na Baixada Fluminense
Cedae possui a maior estação de tratamento de água do mundo, a Guandu, localizada na Baixada Fluminense - Foto: Cedae

Por volta das 4h desta terça-feira (29), a Estação de Tratamento de Água do Guandu (ETA), em Nova Iguaçu, voltou a operar com 100% de capacidade. A informação foi divulgada, por meio de nota à imprensa, pelo governo estadual, responsável pela operação da estação, através da estatal Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).

A unidade havia interrompido o fornecimento de água no início da manhã de segunda-feira (28) devido à presença de surfactantes (composto presente em detergentes) que geraram espuma no rio Guandu. Ainda na noite de segunda, o abastecimento foi parcialmente retomado.

Leia também: Espuma na água: Cedae informa que abastecimento deve ser normalizado em até 72 horas

De acordo com o governo, o abastecimento de água pode levar até 72 horas para ser normalizado nas regiões atendidas pelo sistema Guandu, que afetou aproximadamente 11 milhões de pessoas em oito municípios da região metropolitana e Baixada Fluminense, sendo eles o Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti. 

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), da Polícia Civil, estão investigando o responsável por descartar o material no rio Guandu. À imprensa, o Inea e a Cedae informaram que o material foi lançado na água de forma criminosa.

Edição: Mariana Pitasse