Rio de Janeiro

violência

Ex-vereador do Rio citado na CPI das milícias é assassinado em ataque a tiros

Zico Bacana foi testemunha na investigação do caso Marielle, mas não há indícios da participação dele no crime

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Zico Bacana era o nome político adotado por Jair Barbosa Tavares, de 53 anos, morto a tiros em Guadalupe - Reprodução

Na última segunda-feira (7), o ex-vereador do Rio de Janeiro Zico Bacana e seu irmão foram mortos em um ataque a tiros em Guadalupe, na zona Norte do município do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, homens armados passaram atirando de dentro de um carro na direção da padaria onde eles estavam. O crime ocorreu na esquina das ruas Eneas Martins com Francisco Portela.

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O político foi baleado na cabeça, chegou a ser levado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, mas não resistiu. Já o irmão Jorge Tavares, foi socorrido no Hospital Carlos Chagas, mas também morreu. Um segurança ficou ferido e uma terceira pessoa que estava passando pelo local também foi morta. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.

Jair Barbosa Tavares tinha 53 anos e foi vereador entre 2017 e 2020. No último pleito, ficou como suplente pelo Podemos. Nas redes sociais, ele se apresentava como paraquedista e policial militar.

Zico foi investigado pela CPI das Milícias da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e ouvido em 2018 como testemunha na investigação dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Porém, não há indícios da participação dele no crime.

O ex-vereador foi citado em denúncias como chefe de uma milícia que atuava nos bairros de Guadalupe, onde ocorreu o ataque a tiros, e Ricardo de Albuquerque, bairro vizinho na zona Norte. Ele nunca foi condenado pelo crime e negava ser miliciano.

 

*Com informações do portal G1

Edição: Clívia Mesquita