Rio de Janeiro

Guerra de facções

Moradores de Madureira fazem protesto após morte de menina e entregador de gás

Vários motociclistas participam dos protestos; manifestantes carregaram cartazes em memória aos dois mortos no confronto

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
O protesto acontece um dia após a morte da menina Ester de Assis Oliveira, de 9 anos, e do entregador de gás João Vitor Brander, de 19 anos - Reprodução

Moradores do morro do Cajueiro, localizado em Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, fecharam ruas na região do Mercadão de Madureira, no início da tarde desta quinta-feira (6). 

O protesto acontece um dia após a morte da menina Ester de Assis Oliveira, de 9 anos, e do entregador de gás João Vitor Brander, de 19 anos.

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Por volta das 14h, os moradores fecharam o sentindo Cascadura da Avenida Ministro Edgard Romero, na altura de um dos acessos da comunidade do Cajueiro. Objetos foram queimados na rua e vias interditadas.

Vários motociclistas participam dos protestos. Os manifestantes carregaram cartazes em memória aos dois mortos no confronto.

Ester foi baleada quando voltava da escola, na última quarta-feira (5), e ficou na linha de tiro, durante um confronto entre traficantes dos morros da Serrinha e do Cajueiro. O entregador de gás João Vitor também foi morto no tiroteio. No total, cinco pessoas foram atingidas.

O tiro que atingiu Ester entrou na testa e saiu na nuca. De acordo com o laudo preliminar cadavérico do Instituto Médico Legal (IML), divulgado pelo portal G1, foi uma "ferida transfixante de crânio com laceração do encéfalo e hemorragia da meninge".

Ainda segundo o jornal, o tiro que atingiu João Vitor Brander, de 19 anos, entrou pela nuca e saiu na mandíbula. Com base no laudo, ele sofreu uma fratura maxilar de mandíbula.

Edição: Mariana Pitasse