Rio de Janeiro

CASO HENRY

Monique Medeiros volta para a Secretaria Municipal de Educação do Rio em função administrativa

A professora é acusada pela morte do próprio filho, Henry Borel, juntamente com o padrasto do menino, Jairo Júnior

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Monique e o ex-vereador Dr. Jairinho serão julgado pelo II Tribunal do Júri - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Monique Medeiros, acusada da morte do filho Henry Borel, de 4 anos, retornou ao trabalho na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. A coluna de Ancelmo Gois revelou que a professora recebeu salário de R$ 3,1 mil em dezembro e foi alocada no setor administrativo enquanto aguarda o julgamento que definirá o seu futuro como servidora pública. 

Segundo as informações divulgadas pela coluna, a mãe de Henry estava de licença desde abril de 2021, quando foi presa preventivamente. Monique e Jairo Souza dos Santos Júnior, o ex-vereador Dr. Jairinho, serão julgado pelo II Tribunal do Júri.

Leia mais: Monique Medeiros, mãe de Henry, deixa cadeia e tem 5 dias para colocar tornozeleira eletrônica

O secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, se manifestou pelas redes sociais dizendo que se dependesse dele “Monique já teria sido demitida há muito tempo”. 

Ferreirinha destacou que Monique cumpre função administrativa no almoxarifado e que a sociedade precisa cobrar agilidade da justiça no caso.

Relembre o caso

Henry Borel foi morto no dia 8 de março de 2021 no apartamento em que morava com Jairinho e a mãe na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio. Segundo as investigações da Polícia Civil, o ex-vereador e padrasto de Henry agredia o menino com socos e chutes e a mãe sabia. Ambos respondem por tortura e homicídio triplamente qualificado, com agravamento de pena por se tratar de um menor de 14 anos.  

Leia mais: Caso Henry: as 23 lesões no corpo do menino foram ocasionadas por ação violenta

A perícia médica apontou que as 23 lesões encontradas na criança, como laceração do fígado, danos nos rins e hemorragia na cabeça “são condizentes com aquelas produzidas mediante ação violenta”. Monique e Jairinho foram presos um mês após o crime.
 

Edição: Jaqueline Deister