Rio de Janeiro

JÚRI POPULAR

Julgamento da ex-deputada Flordelis é antecipado para novembro por conta de jogos da Copa

Ex-parlamentar é acusada pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, executado a tiros em junho de 2019

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Deputada Flordelis
Ex-deputada vai a júri popular a partir das 9 horas do dia 7 de novembro por tramar a morte do marido - Michel Jesus/Câmara dos Deputados

A ex-deputada federal Flordelis teve seu julgamento antecipado para 7 de novembro, a partir das 9h, pela 3ª Vara Criminal de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O júri estava marcado para começar no dia 12 de dezembro, mas teve a data alterada devido à realização das duas semifinais da Copa do Mundo da Fifa, nos dias 13 e 14.  

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Além de Flordelis, que vai a júri popular, serão julgados também, em novembro, os filhos Marzy Teixeira da Silva, André Luiz de Oliveira e Simone dos Santos Rodrigues, e a neta Rayane dos Santos Oliveira. Eles são acusados da morte do pastor Anderson do Carmo, marido da Flordelis, executado a tiros em junho de 2019. 

A antecipação do julgamento foi concedida a pedido da assistente de acusação. Quem assina a decisão é a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce. A magistrada argumentou que havia risco de a sessão de julgamento ser inviabilizada, "diante da sua provável extensão por mais de um dia, inclusive, além da provável decretação de ponto facultativo, como se deu em oportunidades anteriores”.

Relembre o caso

Flordelis foi presa no dia 13 de agosto do ano passado, em sua casa, em Niterói, e ficou no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. A prisão foi decretada no dia seguinte à perda do mandato parlamentar na Câmara dos Deputados. Na sequência, Flordelis foi também expulsa do PSD.

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A ex-deputada fluminense teve a prisão revertida em medidas cautelares, tais como o uso da tornozeleira eletrônica e a obrigatoriedade de recolhimento domiciliar no horário noturno. 

O pastor Anderson do Carmo foi morto com mais de 30 tiros na garagem da casa em que morava com a pastora e ex-deputada e mais 55 filhos no município de Niterói, na região metropolitana do Rio. Ela é apontada como mandante do crime.

Edição: Eduardo Miranda