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Mãe de jovem atropelado por influenciador Bruno Krupp presta depoimento à polícia

João Gabriel Cardim foi atropelado e morto por Bruno Krupp com sua moto sem placa e sem habilitação no sábado (30)

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Chorando muito, a mãe de João Gabriel disse à imprensa que está sobrevivendo com muita fé e ajuda de remédios - Arquivo pessoal

Mariana Cardim de Lima, mãe do estudante João Gabriel, morto atropelado pelo influenciador Bruno Krupp, deu seu depoimento sobre o crime na tarde desta segunda-feira (8), na 16ª DP (Barra da Tijuca), no Rio de Janeiro. O atropelamento aconteceu na noite do último sábado (30).

Chorando muito, disse à imprensa, segundo publicado pelo portal G1, que está sobrevivendo com muita fé e ajuda de remédios. 

"Tentava dar responsabilidade ao meu filho, que estudava no Sesi em tempo integral. Ele era um menino de 16 anos, mas tinha muita responsabilidade. Eu ensinava ele a ser um homem de bem, a respeitar o próximo. Ele era o protagonista da minha vida. Está muito difícil pra mim viver agora", desabafou aos jornalistas. 

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A mãe estava atravessando a Avenida Lúcio Costa com seu filho quando Bruno Krupp o atropelou com sua moto sem placa e sem habilitação, por isso seu depoimento é crucial para as investigações. Segundo outras testemunhas, ele pilotava a 150 km/h no momento do atropelamento.

Três dias antes ao acidente, Krupp debochou de uma blitz da Lei Seca na qual foi parado. Nas redes sociais, Bruno primeiro postou uma foto, com a legenda “Hoje me f***”, e depois fez um vídeo zombando da ação da polícia.

Outros crimes

Nas investigações sobre o caso, a polícia divulgou que o influenciador é investigado por estelionato - e que em julho, uma mulher registrou um boletim de ocorrência contra ele por violência sexual. A jovem de 21 anos foi até a delegacia acompanhada do pai e contou que foi estuprada pelo modelo.

Depois que ela postou seu relato nas redes sociais, mais de 40 mulheres enviaram mensagens afirmando que também foram estupradas por Bruno e que também tiveram vergonha e medo de denunciar.

Edição: Mariana Pitasse