Rio de Janeiro

TRANSMISSÃO VIRAL

Secretaria estadual de Saúde do RJ confirma quinto caso de varíola dos macacos

Apesar do nome popular, a Monkeypox não é transmitida por macacos; primeiro caso do RJ foi no dia 14

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
varíola rio
Entre as confirmações, quatro pessoas são da capital fluminense e uma de Maricá, na Região Metropolitana. - Reprodução

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira (29) o quinto caso de varíola dos macacos no estado. Até a última terça-feira (28), havia quatro registros suspeitos da doença, que seguem em investigação. A evolução da varíola dos macacos vem sendo monitorada diariamente por equipes de Vigilância em Saúde dos municípios.

Leia mais: Varíola dos macacos: entenda os riscos dessa doença

Entre as confirmações, quatro pessoas são da capital fluminense e uma de Maricá, na Região Metropolitana.

O primeiro caso da doença no estado foi confirmado no último dia 14. O paciente é um homem brasileiro, de 38 anos, residente em Londres, que havia chegado ao Brasil no dia 11 de junho. Ele procurou atendimento médico na Fiocruz no dia seguinte à sua chegada.

De acordo com as autoridades de saúde, a transmissão pode acontecer por contato próximo dos infectados, através das vias respiratórias, lesões de pele, fluidos corporais e objetos contaminados. O período de incubação é de até a 21 dias.

Os principais sintomas são febre, dores de cabeça, nas costas e nos músculos; cansaço, calafrios e lesões na pele. Não há tratamento específico, porém é recomendado o isolamento do doente até a cicatrização completa das feridas.

Apesar do nome popular, a Monkeypox não é transmitida por macacos. A nomenclatura foi dada por que o vírus foi identificado pela primeira vez em primatas mantidos em cativeiro.

* Com informações da Agência Brasil

Edição: Eduardo Miranda