Rio de Janeiro

MILÍCIA

Polícia do RJ prende PMs que mantinham negócios com Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle

Operação desta quinta não tem relação com morte da vereadora, mas pistas surgiram nas investigações de 2018

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Ronnie Lessa está preso desde março de 2019 pelos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes - Foto: Reprodução

Uma operação da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital, e da Corregedoria da Polícia Militar cumpriu nesta quinta-feira (7) 21 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. Seis policiais militares alvos da ação são ligados a Ronnie Lessa, preso pelas mortes da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes.

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A relação dos PMs com Lessa era por negócios de compra e venda de armas e máquinas caça-níqueis. A ação envolveu mais de 100 agentes e apreendeu, em diversos bairros, armas, computadores, celulares e dinheiro em espécie.

A Polícia informou que a ação não tem relação com a morte de Marielle, mas a investigação que levou à operação desta quinta-feira (7) foi iniciada a partir de pistas que apareceram durante a investigação do crime contra a vereadora, executada junto com seu motorista em março de 2018.

Apesar de estar preso desde 2019, junto com o também ex-PM Élcio Queiroz, a investigação que  já dura quatro anos sobre a morte da vereadora não conseguiu elucidar quem foi o mandante do crime.

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Uma das linhas de investigação aponta o ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega, condecorado com a maior honraria do estado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos) e citado no caso das "rachadinhas" do filho de Jair Bolsonaro, como um dos mentores da morte da parlamentar do Psol.

Edição: Eduardo Miranda