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Trabalhadores do IBGE organizam atos nesta terça para denunciar precarização do órgão público

No Rio de Janeiro, o protesto acontece a partir das 10h da manhã em frente a sede da instituição no centro da cidade

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
O instituto não realiza um novo concurso para efetivos desde 2015 e, desde então, perdeu quase 1500 servidores por aposentadorias e exonerações - Divulgação

Na próxima terça-feira (15), servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) farão protestos por todo o Brasil. As manifestações tem como objetivo denunciar o processo de precarização sofrido pelo órgão público.

No Rio de Janeiro, o ato acontece a partir das 10h da manhã em frente a sede da instituição, que fica na avenida Franklin Roosevelt, número 166, na região central. 

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Segundo nota do Sindicato dos Trabalhadores do IBGE, desde 2015, o instituto não realiza um novo concurso para servidores efetivos e, desde então, perdeu quase 1500 servidores por aposentadorias e exonerações, o que corresponde a uma queda de 25% no seu quadro de funcionários efetivos. 

“Para continuar cumprindo o seu plano de trabalho, o IBGE abusa do uso do trabalho temporário. Já sendo maioria no órgão e sustentando a coleta das pesquisas, os trabalhadores temporários possuem um vínculo frágil de trabalho, com renovações mensais de contrato, pouquíssimos direitos e uma remuneração de 1/3 de um servidor efetivo em nível de carreira”, diz trecho da nota.

Ainda de acordo com o sindicato, trabalhadores efetivos, ativos ou aposentados, e também temporários acumulam perdas de cerca de 50%. Desde o início do governo de Jair Bolsonaro (PL), em específico, as perdas acumuladas são da ordem de 19,99%. 

Nesse sentido, as mobilizações também reivindicam reajuste salarial emergencial de 19,99% para os servidores concursados e temporários e se somam a outros protestos do conjunto do funcionalismo público federal.

Edição: Mariana Pitasse