Rio de Janeiro

Talento

Menina moradora do Borel tem vídeo viralizado nas redes ao treinar acrobacias na laje de casa

Ana Luísa, de 12 anos, foi medalhista em duas modalidades da ginástica artística em torneio estadual no ano passado

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
No vídeo, Ana Luísa treina movimentos em uma viga para improvisar o aparelho conhecido como trave de equilíbrio - Reprodução

Nesta semana, viralizou na internet um vídeo de uma menina fazendo acrobacias de ginástica artística na laje de sua casa, no Morro do Borel, na zona Norte do Rio de Janeiro. Nas imagens feitas por um vizinho, Ana Luísa Batista dos Anjos, de 12 anos, treina movimentos em uma viga para improvisar o aparelho conhecido como trave de equilíbrio.

Leita também: "Sem dados reais sobre as favelas, como vai ter política pública?", diz morador do Jacarezinho

Segundo a narração do vizinho, a performance da ginasta é um treino para um teste que faria no dia seguinte, no Studio Espaço Físico, o SEF-Ginástica, em Vila Valqueire, na zona Oeste da cidade. 

Ana Luísa estuda balé desde os 5 anos. Aos 9, por conta própria, quis entrar na ginástica rítmica, na Vila Olímpica da Mangueira, depois optou pela ginástica artística. 

Segundo disse a mãe da menina, Cristiane Batista Albino da Silva, de 32 anos, em entrevista ao jornal A Voz das Comunidades, Ana Luísa chegou a treinar no Fluminense por 4 meses e competiu em um torneio estadual no ano passado, conquistando o primeiro lugar na trave e segundo no solo.

 

“O coordenador afirmou que ela é maravilhosa e que tem o biotipo, disciplina e foco perfeitos para a ginástica artística. Mas, que a questão da idade pesava. Ficamos felizes da vida com essa conquista dela”, disse.

Em 2021, a pequena ginasta foi dispensada do clube por avaliarem que ela não conseguiria alcançar o que precisava para a faixa etária.

Além do sonho de ser uma ginasta artística com diversas medalhas, Ana Luísa deseja estudar em uma faculdade. “Falo para ela se manter sempre focada e que nunca, nunca mesmo, desista dos estudos, porque é muito importante”, conclui a mãe na entrevista.

Edição: Mariana Pitasse