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Futebol masculino

"Covidão" da América já tem 144 contaminados

Numa fase inicial que classificam 4 em 5, Brasil e Argentina lideram grupos

Curitiba (PR) |
43 jogadores ou membros das delegações, 100 prestadores de serviços e um funcionário da Conmebol testaram positivo - Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Em dez dias de competição, a Copa América (ou Covidão da América) registrou, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados pela CNN Brasil, 144 contaminados. São 43 jogadores ou membros das delegações, 100 prestadores de serviços e um funcionário da federação sul-americana, a Conmebol. Números que se somam às estatísticas do pior país da América do Sul para se estar durante a pandemia, mas que foi o escolhido como sede do torneio. Até a quarta, 23, o Brasil contabilizava 18 milhões de contaminados e 504 mil mortos, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde.E

Em campo

Em campo, nada de surpresas num torneio que não serve para nada. Não classifica para nenhuma outra competição nem fará falta na galeria de títulos de Brasil ou Argentina, por exemplo. Apenas trará dinheiro para as federações nacionais, como a CBF, e a Conmebol.

E numa fase em que se classificam quatro times em cinco que fazem parte de cada grupo, as lideranças são exatamente de Brasil e Argentina. Os canarinhos ganharam dois jogos em duas partidas e entrariam em campo após o fechamento deste texto com tudo para terminar como primeiro colocado, já que terão pela frente Colômbia e Equador, depois de ganhar de Venezuela e Peru sem nenhuma dificuldade.

No outro grupo, a Argentina disputa com o Chile quem será o primeiro colocado para pegar quem ficar na quarta posição no cruzamento das oitavas-de-final. A surpresa é o Uruguai, que entrou em campo duas vezes e conquistou apenas um ponto no empate contra o Chile, depois de ter estreado com derrota para a Argentina. Mas deve se classificar entre os quatro jogando as partidas que faltam contra a lanterna Bolívia e o Paraguai. Pode, se mantiver a quarta posição, ser o adversário do Brasil na próxima fase. Disputa, provavelmente com o Paraguai, esse “privilégio”.

Edição: Lia Bianchini