Em um momento marcado por incertezas e dificuldades, a pandemia tem exposto grande parte da população a situações de vulnerabilidade. Para as pessoas que vivem em situação de rua, a situação é ainda mais grave.
Desde o início da pandemia alguns grupos de voluntários levam comidas e itens de higiene para quem está nessa situação,mas a demanda está cada vez maior. Muitos dos que estão somando nessas ações são pessoas que já estiveram em situação de rua e entendem bem dos sentimentos das pessoas que hoje não têm condições de se esconder das enormes possibilidades de contágio pelo Covid-19 e muito menos da fome.
O Movimento Nacional de População de Rua (MNPR), com apoio do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintcom- -PR) e voluntários, prepara 350 marmitas diariamente, porém esse número não é suficiente para auxiliar toda a população em situação de rua, seja embaixo de viadutos ou nas praças do centro da cidade. O diretor de comunicação do Sintcom- -PR, Antonio Orlando (Kiko), relata a situação. “Quando começamos a ajudar na distribuição de marmitas, eram praticamente os mesmos rostos, todos os dias. De repente, vimos a fila dobrar a cadas emana, com mulheres, crianças e idosos.
A gente enxerga neles a cara da fome e isso é estarrecedor”, afirmou. Para continuar com o trabalho durante a pandemia, os voluntários estão precisando de novas doações.
Edição: Gabriel Carriconde