Rio Grande do Sul

CINEMA

Cinemateca Capitólio e Casa de Cinema disponibilizam seleção de filmes on-line

Medida por conta da quarentena frente ao coronavírus traz filmes conhecidos e raridades, como Vento Norte

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Cena de Vento Norte, primeiro longa-metragem de ficção sonoro produzido no RS - Reprodução

Para quem está começando a ficar entediado ou já gastou as opções da lista do que fazer, filmes são uma boa alternativa para aproveitar a quarentena em casa durante a pandemia de coronavírus. Várias plataformas como a SPCine Play e Globo Play liberaram a entrada para não assinantes, assim como os canais de TV a cabo.

Contudo, quem gosta de um bom catálogo com filmes escolhidos a dedo não pode perder as seleções elaboradas pela Cinemateca Capitólio e pela Casa de Cinema de Porto Alegre. Com programação suspensa devido à pandemia, a Cinemateca não esqueceu de seu público, disponibilizando filmes online. Da mesma forma, a fim de colaborar com o período de quarentena, a Casa de Cinema segue a mesma iniciativa.

A Cinemateca Capitólio disponibilizou o que está chamando de Ação de Programação Virtual. A programação teve início no dia 19 de março e conta com curadoria virtual de filmes com links já disponíveis on-line. Segundo os organizadores, a iniciativa “tem o objetivo de manter um contato diário com os frequentadores do espaço e a comunidade em geral, além de oferecer uma alternativa de entretenimento nesses tempos de reclusão doméstica a que todos somos obrigados a aderir a partir de agora”.

O primeiro escolhido foi o filme o que inaugurou a Cinemateca Capitólio, no dia 27 de março de 2015. Vento Norte (1951), de Salomão Scliar, é “uma jóia rara do cinema brasileiro, que merece ser conhecida por todos”, segundo a Cinemateca. A divulgação deste e dos demais filmes selecionados está disponível na página do cinema (confira clicando aqui).

Já a Casa de Cinema de Porto Alegre, renomada produtora independente gaúcha, lançou a programação Fique na Casa, liberando 20 filmes e programas de TV que foram produzidos ao longo dos 32 anos de atuação da casa. São curtas e longas-metragens com diretores como Jorge Furtado, Márcio Schoenardie e Ana Luiza Azevedo. Dentre eles está o famoso documentário Ilhas das Flores (1989) e o filme Meu tio matou um cara, ambos do diretor Jorge Furtado. A seleção completa está no site da Casa de Cinema (confira clicando aqui).

Edição: Marcelo Ferreira