Paraná

Soberania

Audiência Pública discute prejuízos de possível privatização da Repar

Usina do Xisto também está em pacote de vendas que deve prejudicar o Paraná

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
No caso das refinarias, desde 2018, há a tentativa de retirar a capacidade nacional de refino a bons preços
No caso das refinarias, desde 2018, há a tentativa de retirar a capacidade nacional de refino a bons preços - Reprodução

No próximo 11 de novembro, às 9h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), petroleiros, petroquímicos e pesquisadores participam da Audiência Pública sobre os “Impactos da Privatização da Petrobrás no Paraná”. 

O objetivo é avaliar, de forma técnica, os prejuízos que a tentativa de venda da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen) e da Usina do Xisto podem gerar em cidades como Araucária, Paranaguá, São Mateus do Sul. 

No caso das refinarias, desde 2018, há a tentativa de retirar a capacidade nacional de refino a bons preços para o povo, privatizando as refinarias no Sul e Nordeste do país. “Vale ressaltar que Araucária possui o maior parque industrial do estado. A expectativa é que a geração de impostos alcance, em 2019, a cifra de R$ 18,7 bilhões. Desse montante, a Repar representa aproximadamente 70%. Diante disso, é interessante para o Paraná perder a Petrobrás?”, questiona o Fórum em Defesa da Petrobrás. 

Presença de especialistas 

A audiência é de iniciativa do deputado estadual Requião Filho (MDB) e do Fórum em Defesa da Petrobrás. “O momento é de pressão pela defesa dos empregos e contra a privatização. Todos em defesa da Petrobrás estatal e soberana”, afirma convocatória do Fórum. 

A audiência conta com a presença de especialistas no ramo, entre os quais Paulo César Riberio Lima, ex-engenheiro da Petrobrás e consultor parlamentar, autor do livro “A importância do Refino para a Petrobrás e para o Brasil”.

Edição: Lia Bianchini