Rio Grande do Sul

INVESTIGAÇÃO

CPI vai investigar gestão de Marchezan na prefeitura de Porto Alegre

Suspeitas de irregularidades foram levantadas no quarto pedido de impeachment apresentado contra o prefeito

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) |

Ouça o áudio:

Os trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias, com possibilidade de prorrogação por até 60 dias
Os trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias, com possibilidade de prorrogação por até 60 dias - Débora Ercolani/CMPA

A fim de investigar possíveis irregularidades da administração do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior (PSDB), uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) será instalada na Câmara Municipal, na quinta-feira (3). A presidente da casa, vereadora Mônica leal (PP), assinou a constituição da Comissão nessa segunda-feira (30/09). O requerimento para abertura das investigações ganhou força após o quarto pedido de impedimento contra o prefeito, que foi derrotado em plenário no mês de agosto, com 22 votos contrários e 11 a favor.

A CPI vai investigar questões ligadas à implementação do Banco de Talentos na contratação de funcionários para a prefeitura, ao aluguel do prédio onde está situada a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE), e às relações do prefeito com Michel Costa, então diretor da Procempa no início do mandato de Marchezan Júnior. Os trabalhos da Comissão têm prazo de 120 dias, que culminam com a apresentação do relatório. É possível a prorrogação, mediante requerimento, por até 60 dias.

Conforme o Regimento da Câmara Municipal, 12 vereadores constituem uma CPI. Por indicação das bancadas, farão parte desta Comissão: Roberto Robaina (PSOL), Adeli Sell (PT), Luciano Marcantônio (PTB), Mauro Pinheiro (Rede), Cláudio Janta (SD), Professor Wambert (PROS), Felipe Camozzato (Novo), Márcio Bins Ely (PDT), Ricardo Gomes (PP), Reginaldo Pujol (DEM), Lourdes Sprenger (MDB) e Moisés Barboza (PSDB).

Edição: Marcelo Ferreira