Rio de Janeiro

Cultura de graça

Programação gratuita agita Teatro Rival no Centro do Rio

Espaço também conta com o bar Rivalzinho, movimentado por DJs e novidades gastronômicas

Rio de Janeiro |
Atriz Leandra Leal (à direita) dirige o Rival com os quatro sócios
Atriz Leandra Leal (à direita) dirige o Rival com os quatro sócios - Divulgação

Música, gastronomia e boemia. É nesse tripé que o novo Teatro Rival atualmente aposta suas programações culturais, em seu novo espaço na Rua Álvaro Alvim, na Cinelândia. Com 82 anos de história, o teatro passou por transformações e reabriu em abril desse ano, repleto de atividades de graça, toda semana. 

O projeto do novo Teatro Rival nasceu quando a atriz Leandra Leal assumiu a direção. Em parceria com a Petrobrás, a artista dá vida ao projeto junto com quatro sócios: o produtor cultural Alê Yousseff, o empresário Pedro Henrique Trajano e as chefs de cozinha Kátia e Bianca Barbosa, que são mãe e filha. 

Nessa nova fase, a programação conta com shows musicais gratuitos de segunda a sexta. Nas quartas e quintas-feiras, por exemplo, há apresentações de chorinho, samba, jazz e MPB. Já nas sextas, tem roda de samba com o cantor Pretinho da Serrinha. 

Aos fins de semana, os eventos acontecem com venda de ingressos. “Os tradicionais shows, com grandes nomes da nossa música, continuarão aos sábados. Nos domingos estamos fazendo a feijoada com roda de choro”, conta o produtor Alê Yousseff.

Outro sucesso do Teatro Rival é o Rivalzinho, o bar inaugurado no antigo Café Rival. “Agora o espaço oferece petiscos, como bolinho de feijoada, empadas, pastéis e coxinha de pato. E de quinta a sábado, colocamos DJs e som na rua”, diz a chef Kátia Barbosa. 

Para o agitador cultural Joca Vidal, que também trabalha no Teatro, as transformações provocaram uma mistura de público interessante. “O pessoal da zona sul, que vem para ver os shows e curtir as festas de rua, se encontra com os que saem direto do trabalho no Centro, para o happy hour. Como é perto do metrô, é muito acessível. Vem gente de Bangu, Madureira e outros bairros distantes”, conta.

Sobre os desafios do novo projeto, a atriz Leandra Leal diz acreditar no potencial da renovação. “Eu acredito que todo projeto cultural que se propõe a ser duradouro deve conter em si a semente da transformação, saber ler o seu tempo e dialogar com as novas possibilidades”, conclui a artista.

 

Edição: ---